, N° 2
Editora Nova Cultural , 1984
Assustada, Érica andava furtivamente pela casa, lançando olhares suspeitos ao seu redor. Haveria mesmo uma terrível maldição naquela casa? Apertou o anel que a cigana lhe dera e tentou esquecer a estranha profecia sobre alçapões misteriosos. De repente, uma silhueta; se destacou das sombras. Era um homem de olhos cinzentos, cujo brilho a fez lembrar das pedras de seu anel. "Costuma provocar meu irmão assim, andando seminua de madrugada?", ele sussurrou, deslizando as mãos quentes pelo corpo de Érica.