A água estava escura como vinho, reluzindo sob o luar. Era uma visão mágica, sugeria paixão... Rose poderia simplesmente se abandonar nos braços de Zoltan, mas tinha tantas dúvidas! Os pensamentos se agitavam em sua mente como as ondas que batiam contra o costado do iate. Estava ali, no mar Negro, com um quase desconhecido que a ameaçara de morte; que se fizera passar por russo e agora se dizia antropólogo a serviço na Turquia, embora vivesse como um magnata do petróleo. Na verdade, não sabia quem ele era, menos ainda que o destino os jogaria um contra o outro. Sua atenção se concentrava nos olhos cinzentos de Zoltan, que a prendiam como se ela tivesse caído numa armadilha. E